UMA PADARIA CRIATIVA

Por: José Rafael

Por ter faltado a aula na segunda feira passada, fiquei um pouco perdido, sem saber o que era o trabalho da professora Fabricia, foi quando estava assistindo ontem o jogo da Ponte Preta e Corinthians, lembrei que tinha algo para apresentar na aula de hoje, não esperei para perguntar no grupo de Whatsapp da turma da sala e logo fui respondido pelo colega Pedro, que a atividade era escrever sobre algo que eu achasse criativo. Pensei por um momento e logo me concentrei novamente no jogo, afinal meu Corinthians é líder do campeonato e estava muito bem no jogo, já ganhando por 1x0. Fim de primeiro tempo e minha esposa como de costume me pede para ir à padaria no intervalo. Chegando à padaria acompanhado do meu filho Rafinha me deparei com um bonito sonho de padaria, algo muito comum, porém nunca visto, pois era um sonho com fatias finas de morango junto ao creme, gosto muito de sonho, mas não consumo com frequência, mas aquele sonho “Hummmm” estava me paquerando, e eu não resisti, comprei aquele sonho, o fato de ter o morango me atraiu bastante, aliás, o morango é muito atraente, sinceramente não me recordo de ter consumido o morango puro, mas sem dúvidas é um grande acompanhamento para um doce ou um suco.Já no caixa para pagar, meu filho aparece com um chiclete, na verdade era um Kit Chiclete, porque vêm três tipos de chicletes e uma tatuagem, que este último foi o motivo da escolha do Rafinha, e olhei onde ele pegou aquele doce, olhei que o balcão do caixa não tinha vidro, assim facilitando para a criança pegar. Perguntei se havia quebrado o vidro ou se era estratégico ficar fácil o acesso aos doces, e a caixa com um sorriso me disse que era estratégico.
Indo para casa fiquei pensando, o mundo necessita da criatividade, se aquele sonho não tivesse metade do morango em finíssimas fatias, e não havia comprado, se aquele chiclete não tivesse a tatuagem, meu filho não escolheria aquele doce, pois depois que colei a tatuagem, ele nem quis saber do chiclete, e aquele balcão se tivesse vidro, provavelmente o Rafinha não pediria doce nenhum.