Cabide - Uma invenção genial ou insignificante?

Por Hemily Francyne da Silva Neste final de semana resolvi arrumar meu guarda-roupa, pois ele já estava pedindo socorro e quando o abri, me deparei com o seguinte item: o cabide. Sentei na cama e comecei a observá-lo, e logo pensei: "Poxa, que bizarro, um item tão simples que até eu poderia ter inventado!", porém, é fácil e até arrogante achar que poderia inventar um objeto quando o mesmo já existe.
O cabide, também chamado em algumas regiões do Brasil de Cruzeta e Ombreira, foi inventado há mais de 4.000 mil anos e a primeira imagem que se tem dele é nas mãos da deusa Atena (deusa da sabedoria) em um hierógrafo extraído de um sarcógafo egípcio, e pasmem-se, mesmo depois de tanto tempo, ele não mudou quase nada quanto a sua aparência. 


Os cabides deram uma sumida na Idade Média, pois as roupas na sua maioria, eram de lã e linho e não precisavam ficar penduradas, desta forma, foram adotados os baús para guardarem as vestimentas e até hoje, em alguns lugares do mundo, ainda utiliza-se o baú ao invés do guarda-roupa.Hoje em dia nem nos damos conta da sua existência, por ser um objeto que não é preciso ser trocado constantemente, eu, por exemplo, tenho cabides que nem sei a origem, quem comprou ou onde foi comprado, mas sei que se ele não existisse, não teríamos a facilidade de pendurarmos nossas roupas, mantendo-as desmassadas e preservadas.Devido a isso, só tenho a agradecer Albert Parkhouse, por inventar os cabides que conhecemos hoje em dia e nos propiciar este objeto tão útil para a humanidade!